quinta-feira, 17 de março de 2011

Mudei

Pinguim de Frigobar agora está no wordpress: http://pinguimdefrigobar.wordpress.com/

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Coisas que aprendi Especial - Cinderela Baiana



Não tem um jeito fácil de começar esse post. E já dou a dica, se você acha que nada pode te surpreender, assista esse filme. E quero acrescentar alguns comentários antes dos tópicos: 

Primeiro: Perry Salles está fantástico como um semi-vilão completamente esganiçado de camisas berrantes. É genial. Sério.

Segundo: O que é a cena onde os Orixás aparecem? Só vendo pra compreender.

Terceiro: O filme não se prende a arcos e o ritmo é intenso. De uma hora pra outra personagens somem, outros aparecem e aquilo que você achava que seria importante pra história é limado de uma hora pra outra. 

Quarto: Desde Schwarzenegger em Exterminador do Futuro 1 e Conan eu não via um protagonista que falasse tão pouco.

E por último: TODOS DANÇA

E agora sim, vamos aos tópicos:

terça-feira, 16 de novembro de 2010

As 5 piores piadas de duplo sentido que já me foram contadas

Bom, acho que o título deste post é bem auto-explicativo, certo? Só pra vocês (oi, tem alguém aí?) saberem toda esta seleção de piadas infames foi feita por um amigo meu no formspring. E eu percebi que algumas eram tão imbecis que realmente cabiam aqui. (Um abraço forte pro meu amigo Lucas, e se um dia ele for um biólogo tão bom quanto é piadista, bem, tá ferrado.)

Então vamos ao arytoledismo:


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Comentário de filme - Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada




Fora o título horroroso desse filme, Eu, meu irmão e nossa namorada (Dan in real life, no original) vale muito a pena. A sinopse é a seguinte: Dan (Steve Carell) é um colunista de jornal viúvo e pai de três garotas. Numa viagem anual onde se reúne com a família ele conhece uma mulher numa livraria, Marie (Juliette Binoche) e claro, se apaixona por ela. O problema é que ela é namorada do irmão dele (Dane Cook).

Apesar de ter todos os clichês de uma comédia romântica básica, o filme consegue fazer você realmente se importar com o Dan e se sensibilizar com o drama do sujeto. E o Steve Carell ajuda muito nisso, excelente como sempre  fazendo um personagem que vai do engraçado ao melancólico. Ele é o tipo de sujeito que é naturalmente engraçado, sem precisar fazer careta e tal (tem aquela cara de homem que precisa de ajuda, meio loser) .  E dá pra entender a paixão fulminante dele pela Marie, a mulher é encantadora (e incrível como a Juliette Binoche continua linda). Ao contrário da maioria dos filmes do gênero, ele não cai no ridículo e sabe ser engraçado sem situações apelativas. Você não vai morrer de rir, mas se pega sorrindo com as situações que o personagem vive. (Tem um momento meio desnecessário com a Emily Blumt, mas nada que afete o filme) E o restante do elenco é bem legal, com destaque pros pais dele e as filhas (uma delas inclusive é a Alisson Pill que faz a Kim Pine no Scott Pilgrim). E por fim vale destacar a trilha-sonora que é muito legal. Resumindo é um belo feel good movie 

domingo, 8 de agosto de 2010

Diálogos de um rompimento inesperado




- Olha Ricardo, você é incrível sabe? Um cara incrível mesmo. E tudo que a gente passou... poxa. Tem sido uma das melhores épocas da minha vida. Bom, o que eu quero dizer... o que eu quero realmente dizer. Tudo tem sido ótimo, você... você realmente é um cara tanto. Sabe Ricardo, eu sei que isso é um clichê mas é a verdade. O problema não é você, sou eu... Entende?

- Claro, Daniela. Perfeitamente.

- Então... a gente tá legal?

- Claro, você mesma disse: o problema não sou eu, é você. Tô de boa.

- Oi?

- Ué, você disse. Eu sou incrível e eu realmente sou. Foi uma das melhores épocas da sua vida estar comigo? É claro que sim. Eu te entendo, sabe. Não é fácil ficar com um cara feito eu. Eu achei mesmo que você não agüentaria.

- Como é que é isso aí? Você tá dizendo que um cara como você é demais pra mim? É isso mesmo?

- Dani. Olha, você é bacana sabe... mas nós sabemos. Estamos em pontos diferentes da vida. É complicado lidar com um sujeito assim, como direi, bom a modéstia me impede de dizer o que eu penso de mim mesmo. Mas, você sabe. O problema não sou eu, é você. Mas claro, a gente tá legal, né?

- Ricardo! Você tá terminando comigo? E que negócio é esse de o problema sou eu? Saiba! Saiba, que você nunca vai encontrar alguém como eu. Tá sabendo? Eu sim é que fui incrível de te aturar esse tempo todo. E não nós não estamos numa boa, nem legal nem nada!

....

- Epa! Fui eu quem terminou com você!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Coisa que aprendi assistindo: Lambada - a dança proibida

Existem filmes que provam que o cinema é verdadeiramente uma arte, outros que é uma máquina de fazer dinheiro extremamente eficaz. Alguns conseguem reunir ambas as características. E existem filmes como Lambada, que bem... deixa pra lá. Vamos aos tópicos:


- Os índios da floresta amazônica falam inglês, ouvem capoeira, dançam lambada e usam mantas de algodão. E claro, são todos brancos e parecidos com os índios norte-americanos. Afinal de contas, índio é tudo igual mesmo.

- O jeito mais fácil de salvar uma floresta do desmatamento e desmoralizar uma multinacional é participar de um concurso de lambada. Assim você aparecerá na TV e poderá deixar todo mundo consciente do que está acontecendo.

- O melhor guarda-costas que existe são índios feiticeiros que usam penas de pavão explosivas. E não são muito de falar.

- É fácil fazer amigos. Você está dormindo na rua e uma pessoa bondosa te aborda e diz que você precisa de um emprego e ela vai te ajudar.

- O jeito mais fácil de distrair vilões é se esfregando sensualmente neles. Ao som de Kaoma.

- Seus amigos se esfregaram na sua namorada quando ela era atração de um clube? Não se chateie, foi um mal entendido.

- Como curar um tornozelo torcido? Usando uma cobra. (Sério)

- Princesas índigenas exóticas não tem sobrenome.

- Se você é o "galã" do filme e está ficando calvo não penteie seu cabelo pra frente. Todo mundo continua percebendo sua calvície e você apenas faz uma figura triste.

- O único ator que foi pra frente depois de fazer um filme de dança foi o Patrick Swayze e ele já morreu.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Um diário de guerra



Ainda me lembro daquela noite. Era 28 de janeiro, chovia muito e a guerra estava em pleno vapor. A batalha estava estagnada e restavam apenas dois exércitos. Tudo o que eu queria era ir embora dali de uma vez. O Exército Negro, como chamavamos o inimigo não dava nenhuma amostra de cansaço. E eu embora já completamente exausto, não me renderia jamais enquanto ainda restasse uma peça que fosse naquele cenário inóspito. Éramos assistidos de perto pelos civis que não entraram naquele combate e por aqueles que já haviam deixado o front há tempos.

Não era uma simples disputa territorial, mais do que isso: um controle pelo mundo. Apesar de minha fraqueza física eu sabia que nós devíamos continuar, afinal havíamos vencido a importante batalha da Oceania que eliminou os Vermelhos daquela Guerra. Já não havia uma guerra só de armas, mas também psicológica. O inimigo sabia do nosso cansaço. O que ele não sabia é que eu ainda tinha cartas na manga e estava pronto para usá-las. A Rússia era o palco final daquele show macabro. Nada mais importava, naquela noite haveria um vencedor não importando quanto tempo levasse.

E quando os dados foram lançados... eis que surge entre nós algo maior e inesperado. Capaz de mudar os rumos de tudo o que havia sido feito até ali. Uma voz urgiu ao longe: - Fernando, Marcelo, Daniel e Henrique! Já são 3 da manhã! Tratem de deixar essa porcaria de jogo aí e vão dormir! Agora! - Porra, mãe! Só falta a Dudinka pro jogo acabar!